Ultrassons morfológicos na gravidez

Com a notícia da chegada do bebê vários preparativos começam a ser idealizados, assim como nomes de exames começam a ficar mais comuns e rotineiros em conversas com amigos e familiares. Sem dúvidas, uma das maiores empolgações são os ultrassons que serão realizados nesse período.

A solicitação, marcação e execução de exames de ultrassonografia costumam arrancar sorrisos largos das mamães e familiares, pois a cada dia que passa os traços dos bebês ficam ainda mais visíveis através desses exames de imagem, e isso desperta empolgação e curiosidade.

Esses exames de imagem têm vários objetivos, sendo bem importantes para mensurar a probabilidade de diagnósticos precoces de síndromes e desenvolvimento do bebê. Um dos exames mais importantes da gravidez é o ultrassom morfológico, geralmente realizados no primeiro e segundo trimestre da gestação.

O que são os ultrassons obstétricos

Os ultrassons obstétricos são exames de imagem não invasivos, ou seja, que não agridem fisicamente, e que tem como principal objetivo acompanhar o desenvolvimento e crescimento do bebê durante toda a gestação.

Há vários tipos de ultrassons, desde os mais simples até outros com tecnologias mais avançadas, com nomenclaturas variadas, que vão ficando familiares para as mamães e para sua rede de apoio, com o passar das semanas.

Esses ultrassons devem ser solicitados pelos médicos previamente, de acordo com sua necessidade e períodos determinados para que sejam eficazes no diagnóstico de anomalias do bebê e de sua mãe.

Tipos de ultrassonografias da gravidez

Conhecer os nomes e períodos que devem ser realizados cada ultrassom (preferencialmente) faz parte de uma rotina de conhecimento e segurança das mamães.

A conversa com seu médico deve ser aberta e transparente. Converse sempre com ele sobre os prazos, e tire suas dúvidas. Essa parceria é indiscutivelmente assertiva nesse período.

Veja alguns tipos e idade gestacional mais recomendadas:

  • Inicial gestacional transvaginal: A partir da semana 6
  • Morfológica de primeiro trimestre: 12 semanas
  • Morfológica de segundo trimestre: Entre 20 e 24 semanas.
  • Obstétrica 3D e 4D:
  • Obstétrica com doopler.: Conforme necessidade
  • Ecocardiograma do bebê: Entre 24 e 28 semanas

Entenda sobre o preparo para realizar a ultrassom obstétrico

O exame de ultrassom obstétrico não é invasivo, e quando realizado não necessita de preparo específico no dia anterior. O ideal é que a mamãe esteja descansada, que tenha um acompanhante (direito da gestante) e até prepare uma vasilha com opções saudáveis e água, por prevenção de estender o horário de espera para a realização do exame.

Portanto, você não precisa se preocupar em fazer jejum, tomar medicamentos ou tomar avantajado número de copos de água para realizar seus ultrassons obstétricos.

No caso de ultrassom transvaginal, será orientado que você esvazie a bexiga antes de realizar. Apenas isso!

Os sinais do bebê e as decisões no parto

Já falamos por aqui que, conforme os achados durante o ultrassom, as decisões no momento do parto podem ser alteradas, com a finalidade de aumentar a segurança da mamãe e bom prognóstico de vida do bebê.

Se a mãe tiver uma doença ou alguma complicação da gravidez, como a diminuição do líquido amniótico ou que tenha relação com a restrição de crescimento do bebê por exemplo.

Os ultrassons Morfológicos

Esses ultrassons são alguns dos exames mais importantes da gravidez, sendo indicados e recomendados pelas redes privada e particular, como direito da gestante e do bebê.

Esses exames tem datas recomendadas e especificas para serem realizados, para que sua eficácia de rastreio seja melhor e mais completa.

Esses exames são geralmente solicitados no primeiro e segundo trimestre da gravidez, podendo ser requisitado também no terceiro trimestre.

Esse é um dos momentos mais importantes para a mamãe e sua família, devido sua importância no prognóstico da gravidez, parto e após o nascimento do bebê.

Ultrassom morfológico de primeiro trimestre

Esse é um exame de acompanhamento durante a gestação que serve para acompanhar o bebê. No dia do exame a mamãe poderá observar os movimentos de seu pacotinho, assim como ouvir os batimentos.

Antes desse exame, provavelmente a gestante já fez outros ultrassons, possivelmente a maioria deles por via transvaginal.

Muitos médicos indicam fazer o rastreamento bioquímico durante o ultrassom morfológico do primeiro trimestre para avaliara pré disposição da mamãe para desenvolver pré-eclâmpsia.

Ultrassom morfológico de segundo trimestre

Saber se o bebê está bem é uma das coisas que mais aliviam as grávidas e seus familiares. Usar os exames de ultrassonografia nos permite alcançar uma probabilidade real de como as coisas andam durante a gravidez, ainda com o pacotinho no forninho, assim como de medidas a se tomar no futuro, caso apareça alguma alteração.

Esse exame é considerado por muitos profissionais um dos mais importantes ultrassonográficos da gravidez. Realizado entre 18 e 24 semanas da gravidez tem como vantagem identificar e avaliar malformações presentes no bebê de forma mais fácil.

Esse exame consegue verificar o coração e suas câmaras, formação do cérebro a face, órgãos digestivos, membros e outras características do bebê.

Principais parâmetros avaliados no ultrassom de segundo trimestre

  • Crescimento do bebê: Nesse exame é possível saber se o crescimento está de acordo com a idade gestacional que o pacotinho se encontra. Essa idade geralmente é calculada durante o primeiro trimestre.
  • Malformação do bebê: A sensibilidade para detectar possíveis malformações tem variação de 60 a 85%.  Para isso é realizada uma avaliação sistemática das estruturas do bebê.
  • Placenta: A placenta é uma estrutura formada durante a gestação, e que acompanha mamãe e bebê até o dia do parto. Essa é uma das estruturas mais importantes e observadas durante a gravidez. Alguns fatores observados são a localização, grau, altura e espessura em relação ao colo do útero. Lembrando que a distância da borda da placenta em relação ao colo é geralmente melhor observada pela via transvaginal.
  • Cordão umbilical: O médico que realiza o exame busca avaliar a presença de duas artérias e uma veia (quando se faz diagnóstico de artéria umbilical única). Ressaltando que a inserção na placenta também deve ser documentada.
  • Colo do útero: Essa é uma técnica indiscutivelmente eficaz na ultrassonografia morfológica de segundo trimestre. É realizado pela via transvaginal, com avaliação do comprimento do colo do útero, para saber se existe afunilamento e sludge.  A mamãe deve sempre esvaziar a bexiga antes de realizar esse exame.
  • Biometria do bebê: São identificados e mensurados a circunferência cefálica, comprimento de estruturas do osso, como o fêmur e úmero e diâmetro da cabeça do bebê. Depois disso, com essas medidas definidas, o médico calcula o peso do seu bebê.

O colo do útero no morfológico de segundo trimestre

 A prematuridade é uma das principais preocupações de médicos, papais e familiares durante a gestação. Os ultrassons obstétricos morfológicos ajudam assertivamente nessa identificação precoce e pode salvar vidas.

Esse é um rastreamento universal, com indicação para todas as gestantes, e deve ser realizado no ultrassom morfológico de segundo trimestre. Caso a paciente seja de alto risco, para prematuridade, identificada anteriormente, essa medida já deve se iniciar com 14 semanas da gravidez.

Ultrassons morfológicas e o sexo do bebê

Atualmente, a maioria dos pais optam por saber o sexo do bebê antes do nascimento. Com isso, os pais ampliam as opções de fazer um chá revelação, definir o nome do bebê,  montar enxoval, chá de bebê criar uma lista de presentes para convidados de forma personalizada.

Durante a realização do exame de ultrassom, além da identificação e avaliação dos parâmetros do bebê, o médico pode avaliar qual o sexo do pacotinho que ainda está no forninho. Olha que maravilha!

Geralmente, durante a realização do exame de ultrassom morfológico de primeiro trimestre não é possível se afirmar com clareza o sexo do bebê, mas alguns médicos até arriscam, para sanar a curiosidade das mamães e familiares.

No ultrassom morfológico de segundo trimestre, já é possível uma maior clareza e definição do sexo do seu bebê, e mesmo que o sexo seja descoberto antes, por meio de outro ultrassom ou exame de sexagem, as mamães geralmente pedem para fazer a confirmação durante a imagem.

O morfológico de primeiro trimestre e a pré-eclâmpsia

Além de todas as vantagens já citadas aqui, o ultrassom morfológico de primeiro trimestre é considerado uma das práticas de excelência da obstetrícia.

Alguns parâmetros são colhidos, avaliados e observados para ajudar no rastreamento da pré-eclâmpsia. Vamos citar alguns deles:

  • Medida da pressão arterial: São feitas duas aferições (medidas) em cada braço ao mesmo tempo com aparelhos digitais.
  • Fatores bioquímicos: O fator de crescimento da placenta é mensurado, e caso haja maior probabilidade para haver pré-eclâmpsia no futuro esse fator já pode ser observado reduzido no primeiro trimestre.
  • Dados clínicos e histórico pessoal e da família: No dia são coletados dados como altura, peso, etnia, se houve gravidez espontânea ou reprodução assistida e outros.
  • Doopler nas artérias do útero: O uso do doopler no exame serve para avaliar algoritmo do índice da pulsatilidade.

O uso do doopler nas ultrassons morfológicas

Esse nome, com o passar das semanas de gestação fica cada vez mais rotineiro escutar. Essa é uma ferramenta sensacional para avaliar a função da placenta, e consequentemente o bem estar do bebê.

O uso do doopler ajuda a identificar restrição de crescimento do bebê. Isso pode acontecer precocemente (antes das 32 semanas) e tardiamente (após as 32 semanas).

As ultrassons e a conexão com o papai

Os momentos de realização das ultrassons são, sem dúvidas, uns dos mais aguardados pelos pais durante as semanas da gestação. Usando isso a favor do casal, é hora de programar para que o papai esteja presente durante alguns exames, se não for possível em todos.

Essa é uma ótima oportunidade para fortalecer o vínculo de intimidade do casal, tirar dúvidas com o médico e aproximar papai e bebe ainda na barriga da mamãe.

Dica: Converse com seu parceiro sobre a importância da presença dele no dia do exame, e iniciem uma programação de deslocamento, custos e perguntas que poderão ser feitas para o médico durante a execução do exame.

A rede de apoio e as ultrassons

A rede de apoio é fundamental para a saúde física e psicológica da mamãe. Ter com quem contar diminui dores e aflições que possam aparecer durante a gravidez e o pós parto. Por isso, é fundamental que esse vínculo se inicie desde antes da gravidez (caso de tentantes) até após o nascimento do bebê.

Utilizar os momentos de realização dos ultrassons é maravilhoso para que isso aconteça. Caso o papai não possa estar presente, por motivos de trabalho ou outros compromissos, seria interessante fazer uma escala de pessoas mais próximas e disponíveis para estar junto com você.

Fazer isso auxilia, tanto na saúde e segurança da mamãe e bebê, quanto no estabelecimento de proximidade da relação com a rede de apoio.

Nós estamos com você

Sabemos o quanto é importante ter com quem contar em todos os momentos da gestação e pós parto.

Nós, da equipe Lá Vem bebê estamos prontos para te ajudar nessa fase que deve ser tão especial para você e sua família. Nosso intuito é te aproximar cada vez mais do universo da maternidade de forma leve e com a ternura que você e seu bebezinho merecem.

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