Tire as suas principais dúvidas sobre fertilização in vitro!

Muitas mulheres sonham em ser mães, mas nem sem sempre é possível fazer isso de maneira natural. Então, muitas acabam fazendo a FIV (fertilização in vitro) para que consigam engravidar e dar a luz a um lindo bebê.

Neste texto, tiraremos as principais dúvidas sobre esse procedimento, para que você fique segura e decida se vale ou não a pena fazer a fertilização in vitro, caso seja necessário para o seu caso e você esteja com dificuldades para engravidar.

É necessário tomar alguma medicação?

Existem alguns remédios que são utilizados antes do processo de FIV, já que é preciso realizar uma estimulação ovariana controlada na mulher. Esses remédios podem ser tomados por via oral ou injetados diretamente na corrente sanguínea da futura mamãe.

Um dos injetáveis utilizados é a gonadotrofinas, sendo considerado um dos mais potentes em questão de estimulação. Na sua composição, temos diversos hormônios, com o FSH, o LH e o hCG.

Esses hormônios são produzidos pelo ovário, agindo diretamente no amadurecimento e crescimento dos óvulos. Os médicos também podem receitar outros tipos de remédios para o mesmo fim, tendo como base o Citrato de Clomifeno.

Esse medicamente age “enganando” o corpo, fazendo-o acreditar que não está produzindo estrogênio o suficiente, assim, ele aumenta a sua produção e incentiva a maturação e desenvolvimento dos óvulos mais rapidamente.

Esses remédios, além de utilizados durante o processo de fertilização in vitro, também podem estar presentes em doenças relacionadas à ovulação, como os ovários policísticos. Mesmo estando disponíveis para compra, é importante não se automedicar.

O tipo de remédio, bem como a dose que será consumida são informações que devem ser fornecidas apenas pelo seu médico, já que ele conhecerá melhor o seu caso e indicará a melhor opção.

Mulheres que estão na menopausa podem realizar esse procedimento?

O tratamento de FIV par amulheres na menopausa é um pouco mais complicado, já que a mulher não está mais produzindo óvulos. Por isso, além de coletar os espermatozoides, também será necessário ter óvulos doados.

Para quem ainda não está na menopausa, mas com suspeita de ter um quadro de menopausa precoce, podem se prevenir congelando alguns de seus óvulos, para que assim, quando desejar engravidar, poderá usá-los.

Uma outra dúvida com relação a esse assunto é se a FIV pode adiantar a menopausa. Não existe nenhuma comprovação de que isso seja verdade, afinal é estimulado a produção de vários folículos, e a menopausa acontece quando não existem mais óvulos para fecundação.

Entretanto, cerca de 3 dias antes da menstruação, vários folículos dos ovários começam a crescer por conta do hormônio FHS, que é o estimulante dos folículos. Assim, conformem eles crescem, necessitam de mais hormônio para se desenvolverem.

Porém, o corpo não consegue produzir FHS para todos, fazendo com que alguns morram. Com isso, após o sétimo dia do ciclo menstrual, apenas um folículo consegue se desenvolver completamente, que é o óvulo que se dirige ao útero para ser fecundado.

Ou seja, a fertilização in vitro não age “adiantando” folículos que seriam soltados nos meses seguintes, mas sim salvando aqueles que seriam eliminados naturalmente pelo corpo pela falta de hormônio.

Quais exames devem ser feitos antes da FIV?

Antes de começar, de fato, a realização dos procedimentos da fertilização in vitro, é necessário realizar alguns exames para se certificar de que o casal está pronto para realizar o procedimento e ter boas chances de sucesso.

O primeiro deles é a análise seminal: os médicos analisarão se o sêmen está em boas condições de uso. Para aqueles que contam com dificuldade para fazer a coleta, poderão congelar uma parte para que seja utilizado em caso de problemas na hora de fazer uma nova retirada para os exames.

As mulheres precisarão tomar alguns hormônios que incentivem o aumento da produção de óvulos, e caso ela também esteja tomando medicamentos para o tratamento da infertilidade, os efeitos dessa medicação também deverão ser avaliados.

Outro procedimento padrão são os exames de sorologias. Eles são utilizados para verificar se o casal não conta com alguma doença como toxoplasmose, rubéola, sífilia, HIV, dentre outras. Esses problemas podem tanto atrapalhar a fertilização ou trazer problemas de saúde para o bebê.

Algumas mulheres também podem passar por exames de histerossalpingografia ou histeroscopia. Esses exames buscam fazer uma análise da cavidade vaginal, como uma maneira de procurar anomalias ou se o corpo da mulher realmente está preparado para gerir um bebê.

É possível fazer a fertilização in vitro em qualquer idade?

Essa é uma pergunta feita por muitas mulheres que querem fazer a fertilização in vitro mas estão com dúvida se estão dentro da idade para realizar o procedimento. Na verdade, mulheres de qualquer idade podem realizar o procedimento, mas é importante levar alguns pontos em observação.

A fertilização in vitro com os óvulos da própria mulher só poderão ser feitos até os 45 anos, já que a partir dessa idade os óvulos não em boa qualidade. Acima disso, corre o risco da mulher entrar na menopausa e parar de produzir os folículos ovários.

Nesses casos, a fertilização ainda será realizada, mas será necessário recorrer ao banco de óvulos, para que o procedimento seja realizado com um óvulo saudável, doado por outra pessoa. em alguns casos, parentes acabam fazendo essas doações, para que a genética da família não seja mudada.

O mesmo acontece para o homem: caso ele tenha dificuldade ou não consiga doar o seu esperma para a realização da FIV, poderá contar com banco de espermas para que o procedimento seja feito.

Além disso, as taxas de sucesso do procedimento podem diminuir conforme o avanço da idade. O ideal é procurar um médico de confiança que poderá fazer uma análise do seu caso e decidir se você deve ou não realizar este procedimento.

Além disso, ao conversar com um profissional da área, você ainda poderá receber conselhos de outros tratamentos que podem ser testados antes de partir para a fertilização in vitro. Assim, você poderá poupar tempo, dinheiro e ainda realizar o sonho de ser mamãe!

É possível fazer uma nova tentativa caso a primeira fertilização não der certo?

Sim, é possível novas tentativas caso a primeira fertilização in vitro não tenha dado certo. Existe realmente o risco de que a primeira tentativa de fertilização não seja satisfatória, sendo causada por uma série de fatores.

Entretanto, é possível realizar uma nova tentativa, que pode até mesmo ter uma maior taxa de sucesso do que a primeira. Entretanto, é importante fazer uma análise dos motivos que levaram à falha na primeira implantação.

Também será preciso avaliar se certas condições do casal possam ter interferido no sucesso do procedimento, como a idade da mulher, a qualidade dos gametas masculinos e também a qualidade dos óvulos da futura mamãe ou que foram doados.

Assim, é possível verificar o que causou a primeira falha e moldar o tratamento para resolver esse problema, caso seja possível, para que a próxima tentativa tenha uma maior taxa de sucesso. Além disso, os esforços tidos na primeira tentativa não ficam em vão.

O remédios e hormônios tomados pela mãe na primeira tentativa ainda continuam fazendo efeito, fazendo com que não seja necessário começar do 0, o que pode resultar em mais óvulos para serem fecundados.

É importante que os pais não se sintam desmotivados caso a primeira tentativa não seja um sucesso. O importante é conversar com o seu médico para que ambos consigam alinhar as expectativas e fazer o melhor alinhamento possível para o tratamento.

FIV e inseminação artificial são a mesma coisa?

Por mais que pareçam ser a mesma coisa, a fertilização in vitro e o processo de inseminação artificial são procedimentos diferentes. É importante que você entenda essa distinção, já que eles são realizados de maneiras distintas.

A FIV (fertilização in vitro), é geralmente feita por mulheres que tiveram ligação de trompas, endometriose, não produzem mais óvulos ou estão com algum problema para engravidar, e por isso, precisam recorrer ao tratamento.

No caso da inseminação artificial, ele é indicado para mulheres que tenham problemas no colo do útero, endometriose leve ou que o homem tenha uma baixa quantidade de espermatozoides, o que também dificulta a fertilização.

Além disso, os procedimentos também são feitos de maneira diferente. No caso da fertilização in vitro, é inserido o óvulo já fertilizado no útero da mulher, que se encarregará de terminar o desenvolvimento do embrião.

Já na inseminação artificial, são inseridos os espermatozoides no útero da mulher, para que eles possam fazer a fertilização e desenvolvimento de uma vez. O sêmen é coletado algumas horas antes de realizar o procedimento.

O seu médico é quem indicará qual o procedimento ideal para a sua situação, já que cada casal poderá passar por um problema diferente que os impede de ter um filho, e diversos fatores precisam levar em conta para a efetividade do tratamento escolhido.

E então, conseguiu entender quais as principais dúvidas sobre a fertilização in vitro? Entendendo melhor desse assunto, você terá mais confiança em realizar esse procedimento, caso seja necessário, e poderá estar mais perto de realizar o sonho em ser mãe.

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