Pressão alta na gravidez, como descobrir, lidar e tratar

Nesse post você vai ler sobre:

  • Quais os tipos de hipertensão na gestação
  • Quais as causas, sintomas e riscos
  • Como tratá-la

Um dos problemas que assombra as futuras mães é a hipertensão arterial, que pode se desenvolver antes e durante a gestação, e que em níveis descontrolados pode matar o bebê e a gestante!

Cerca de 10 a 15% das gestantes desenvolvem hipertensão durante a gestação. Se você está preocupada com essa doença, veja como e porque ela se desenvolve, e os tratamentos indicados.

Veja também:

1. Qual o nível de pressão que é considerado hipertensão gestacional?

Pessoas com níveis de pressão frequentemente acima de 140/90 mmHg são consideradas hipertensas em grau leve a moderado. Acima de 160/110 mmHg é considerado um grau elevado de hipertensão.

2. Quais os tipos de hipertensão na gestação?

a) Quando a pressão alta surge antes das 20 semanas a mulher já era previamente hipertensa. É a chamada hipertensão crônica pré-existente. Ela irá acompanhar a mulher durante toda a gestação e posteriormente também.

b) Quando a pressão alta surge após as 20 semanas de gestação, a hipertensão pode ser classificada em:

Pré-eclampsia: quando a hipertensão está associada à perda de proteínas ao urinar e pode significar problemas renais, do fígado, do sistema nervoso central ou também com a queda de plaquetas. Geralmente após a gestação a pressão volta ao normal.

Pré-eclampsia superposta à hipertensão crônica: é possível que a mulher que já tinha quadro hipertenso antes da gestação e desenvolva também a pré-eclampsia.

Hipertensão gestacional: é a hipertensão que se desenvolve após as 20 semanas de gestação e que não apresenta perda de proteínas nem problemas nos sistemas citados acima. Este tipo de hipertensão surge exclusivamente na gestação e desaparece até 12 semanas após o nascimento do bebê.

3. Quais as causas da hipertensão gestacional?

As causas mais comuns para o desenvolvimento da hipertensão gestacional estão associadas à alimentação, sobrepeso e sedentarismo. Alguns fatores podem piorar essa doença, como: primeira gestação, gestantes de etnia negra, gestantes acima de 35 anos, gestantes com histórico familiar de hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, gravidez gemelar ou gravidez na adolescência.

Se a mulher já tinha hipertensão antes da gestação, ela deve avaliar e acompanhar o caso com um cardiologista para verificar se não há outras causas.

4. Quais os riscos que a hipertensão trazem à mãe e ao bebê?

A hipertensão gestacional é considerada menos grave que a pré-eclâmpsia, mas ambas podem trazer riscos para a mãe e para o bebê, como:

diminuição do fluxo sanguíneo para a placenta, aumentando os riscos para o bebê;

♥ descolamento da placenta;

♥ parto prematuro;

♥ morte do bebê e da gestante em casos gravíssimos da doença. (níveis acima de 160/110 mmHg agravados com pré-eclâmpsia)

5. Posso ficar hipertensa após a gestação, mesmo não tendo a doença antes?

Sim, 15% das gestantes que apresentaram hipertensão gestacional mantém a doença após o parto. Isso irá depender do organismo da mulher.

6. Quais os sintomas da hipertensão gestacional?

Dores de cabeça, dores abdominais, inchaço no corpo, vertigens, fadiga, sonolência, vômitos e distúrbios visuais são os principais sintomas da hipertensão gestacional.

Nos casos mais graves de eclâmpsia pode ocorrer convulsões.

7. Como tratar a hipertensão na gestação?

Como a maioria dos remédios de pressão não devem ser utilizados na gravidez, o controle da doença fica mais difícil. A alimentação com pouco sal e o não-sedentarismo são as principais formas de combatê-la naturalmente.

Nos casos mais leves, em que a pressão se apresenta abaixo de 116/110 mmHg, geralmente os médicos fazem acompanhamento da gestante semanalmente ou a cada 15 dias e pedem para que ela meça a pressão em casa, ficando sempre de olho. O ritmo de estresse e de exercícios deve ser diminuído.

Nos casos mais graves, com pressão acima de 116/110 mmHg, alguns medicamentos serão indicados pelo médico e o parto costuma ocorrer mais cedo, entre 34 e 36 semanas de gestação. Nestes casos, há monitoramento semanal da gestante.

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